No passado sábado, dia 13 de Outubro, integrado nas festividades da sua 29º Semana Cultural Alentejana esta prestigiosa agremiação da nossa comunidade em Toronto realizou, na sua sede social, uma noite medieval onde todos, ou quase todos os presentes, trajavam os costumes daquela época. Assim tínhamos reis, rainhas, pajens, cavaleiros, escudeiros e ofícios.
Com jantar e danças daquela época (que depois degenerou indo para os rock'n Roll, tango, cha-cha-cha, merengues e outras mais modernas e, vejam só, que eles até sabiam dançar. Gente evoluída não tenhamos duvida.
Durante o jantar foi servido e lá estavam os presentes a degustar, muitos sem os garfos nem as colheres que naquele tempo ainda não tinham sidos descobertos. Por isso era tudo à mão e a sopa pela malga. Pelo que saibamos ninguém foi-se embora por inaptidão no comer sem garfo ou colher. Fizeram um esforçozinho e lá degustaram a comida dos pratos.
O nosso Santo, o Santo António de Lisboa, sim é nosso e não dos italianos, não foi esquecido neste certame pois pertence à Idade Média, tendo nascido em Lisboa, no ano de 1195 (?) com o seu nome de batismo de Fernando de Bulhões, e seus pais Martim ou Martinho de Bulhões e a mãe Maria Teresa Taveira. Este nosso Santo morreu em 13 de junho de 1231, em Pádua, aos 36 anos de idade contando uma vida de intensa pregação da Palavra de Deus. Foi sepultado na igreja do Convento de Santa Maria de Torricelle.
O Papa Gregório IX canonizou-o ao completar 11 meses após a morte. Em 16 de janeiro de 1946, o Papa Pio XII proclama Santo António, Doutor da Igreja, com o título de Doutor Evangélico.
Assim a Drª Ana Paula Ribeiro, coordenadora do ensino de português no Canadá como representante do Instituto Camões, teve uma intervenção sobre a vida de Santo António de Lisboa tendo também a directora Milai Sousa falado sobre a influência e tradição popular deste mesmo Santo junto das nossas gentes ao longo dos séculos.
Também procedeu-se a uma peça de teatro medieval pelo Grupo de Teatro "O Projecto" em colaboração com os alunos da Escola Novos Horizontes bem como a uma dança daqueles tempos, esta juntamente com os dois citados grupos, de teatro e da escola.
Para terminar foi dança, medieval, obviamente (que degenerou para moderna) e no palco igualmente sob o referido tema da noite, canções pelas vozes da maestra Maria José Martins e Isabel Sinde.
Pronto. O resto da noite foi uma predileção pelas danças...medievais, e não só.
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